GM - Chevrolet Kadett GLS 1.8 EFI / SL/e 1.8
Valores de referência da Tabela Fipe: abril de 2025
Ano Modelo | Combustível | Valor |
---|---|---|
1995 | Gasolina | R$ 10.031,00 |
1994 | Gasolina | R$ 10.967,00 |
1993 | Gasolina | R$ 10.699,00 |
1992 | Gasolina | R$ 9.988,00 |
1991 | Gasolina | R$ 7.508,00 |
1990 | Gasolina | R$ 6.482,00 |
1989 | Gasolina | R$ 5.545,00 |
Gráfico de Desvalorização
Média de desvalorização: 44.72%
O que significa essa desvalorização?
A desvalorização do veículo indica a redução do seu valor de mercado ao longo do tempo. Essa informação é baseada nos preços registrados na Tabela Fipe.
A média de desvalorização apresentada considera a diferença entre o valor inicial e o valor mais recente.
Chevrolet Kadett GLS 1.8 EFI / SL/e 1.8: Um Clássico Brasileiro em Detalhes
O Chevrolet Kadett, especialmente nas versões GLS 1.8 EFI e SL/e 1.8, marcou época no Brasil, representando um importante passo na evolução dos carros nacionais na década de 1980 e início dos 1990. Estas versões, embora compartilhassem a mesma base mecânica, apresentavam diferenças significativas em termos de acabamento e equipamentos.
Chevrolet Kadett GLS 1.8 EFI:
- Motor: 1.8 litros, 8 válvulas, com injeção eletrônica multiponto (EFI). Este sistema oferecia melhor desempenho e economia de combustível em comparação com os modelos carburados.
- Câmbio: Geralmente manual de 5 marchas, embora alguns modelos pudessem vir com opção automática.
- Diferenciais: A versão GLS se destacava pelo acabamento mais refinado, incluindo interior com mais detalhes, painel de instrumentos mais completo, bancos mais confortáveis (muitas vezes em tecido), e opcionais como ar-condicionado, direção hidráulica e vidros elétricos. Era considerado um carro mais "luxuoso" dentro da gama Kadett.
- Tecnologia: A injeção eletrônica EFI era a principal tecnologia de destaque, representando um avanço significativo na época em termos de performance e eficiência.
- Público-alvo: Profissionais de classe média que buscavam um carro confortável, com bom desempenho e um nível de equipamentos acima da média para a época.
Chevrolet Kadett SL/e 1.8:
- Motor: Também com motor 1.8 litros, porém, frequentemente com carburador, o que resultava em um desempenho ligeiramente inferior ao da versão EFI. Algumas versões SL/e também utilizavam injeção eletrônica, mas eram menos comuns que as versões GLS EFI.
- Câmbio: Manual de 5 marchas, raramente com opção automática.
- Diferenciais: A versão SL/e era posicionada como uma opção intermediária, abaixo do GLS em termos de acabamento e equipamentos. O interior era mais simples, com menos detalhes e materiais de qualidade um pouco inferior. Os opcionais eram menos comuns.
- Tecnologia: Em sua maioria, utilizava carburador, tecnologia mais simples e menos eficiente que a injeção eletrônica. Versões com injeção eletrônica se equiparavam tecnologicamente ao GLS.
- Público-alvo: Classe média que buscava um carro espaçoso, confiável e com bom custo-benefício, sem a necessidade dos opcionais e acabamentos mais sofisticados do GLS.
Pontos em comum:
Ambas as versões compartilhavam a mesma plataforma, oferecendo um bom espaço interno para passageiros e bagagem. A suspensão era robusta, garantindo um bom comportamento em diferentes tipos de terreno. A mecânica era relativamente simples e fácil de manter, um fator importante para a época.
Em resumo:
O Kadett GLS 1.8 EFI e SL/e 1.8 representavam opções distintas dentro da linha Kadett, atendendo a diferentes perfis de consumidores. O GLS era a opção mais sofisticada, direcionada a um público que valorizava o conforto e os equipamentos adicionais, enquanto o SL/e oferecia um equilíbrio entre custo-benefício e praticidade. Ambos, porém, deixaram sua marca na história automobilística brasileira como carros populares, robustos e relativamente confiáveis.