GM - Chevrolet Opala L/SL/SS/ 2.5/4.1

Valores de referência da Tabela Fipe: junho de 2025

Ano ModeloCombustívelValor
1992GasolinaR$ 34.123,00
1991GasolinaR$ 29.324,00
1990GasolinaR$ 23.528,00
1989GasolinaR$ 19.455,00
1988GasolinaR$ 18.086,00
1987GasolinaR$ 12.757,00
1986GasolinaR$ 11.700,00
1985GasolinaR$ 9.324,00

Gráfico de Desvalorização

Média de desvalorização: 72.68%

O que significa essa desvalorização?

A desvalorização do veículo indica a redução do seu valor de mercado ao longo do tempo. Essa informação é baseada nos preços registrados na Tabela Fipe.

A média de desvalorização apresentada considera a diferença entre o valor inicial e o valor mais recente.

Chevrolet Opala (L/SL/SS/2.5/4.1): Um Ícone Brasileiro

O Chevrolet Opala, produzido no Brasil entre 1968 e 1992, tornou-se um ícone automotivo, marcando gerações e consolidando-se como um clássico atemporal. Sua gama abrangia diversas versões, cada uma com suas características distintas, atendendo a diferentes perfis de consumidores. Vamos explorar as principais:

Versões e seus Diferenciais:

  • Opala L: A versão de entrada, oferecia um bom nível de conforto e equipamentos para a época, sem extravagâncias. Era uma opção acessível, voltada para um público que buscava um carro familiar confiável e espaçoso.

  • Opala SL: Um degrau acima do L, o SL adicionava itens de conforto e requinte, como acabamentos internos mais sofisticados, detalhes cromados externos e, em algumas versões, opcionais como ar condicionado e direção hidráulica. Seu público-alvo era um pouco mais exigente, buscando um carro com maior elegância e conforto.

  • Opala SS: A versão esportiva, símbolo de potência e desempenho. Equipada com motores mais robustos (como o 4.1 litros), o SS trazia suspensão esportiva, visual agressivo com detalhes exclusivos e desempenho superior. Seu público era composto por entusiastas de carros velozes e com apelo esportivo.

  • Motorizações 2.5 e 4.1: A gama de motores do Opala era um dos seus pontos fortes. O motor 2.5 litros era uma opção mais econômica e adequada para o uso diário, enquanto o 4.1 litros oferecia desempenho excepcional, principalmente nas versões SS. A escolha do motor definia, em grande parte, o perfil do comprador e o tipo de uso do veículo.

Tecnologias (para a época):

Considerando o contexto da sua época de produção, o Opala apresentava tecnologias inovadoras para o mercado brasileiro:

  • Motores robustos e confiáveis: Os motores Chevrolet eram conhecidos pela sua durabilidade e facilidade de manutenção, um ponto crucial na época.
  • Suspensão independente na dianteira: Garantia de maior conforto e melhor dirigibilidade em comparação com sistemas de eixo rígido.
  • Direção hidráulica (opcional): Facilitava a condução, principalmente em modelos maiores e mais potentes.
  • Freios a disco dianteiros (opcional): Melhoria significativa na capacidade de frenagem, agregando segurança.
  • Ar condicionado (opcional): Um item de luxo na época, proporcionando maior conforto em climas quentes.

Público-alvo:

A ampla gama de versões do Opala permitia atender a um público diverso:

  • Opala L: Famílias de classe média que buscavam um carro espaçoso, confiável e econômico.
  • Opala SL: Classe média alta, valorizando conforto, elegância e alguns itens de luxo.
  • Opala SS: Jovens e entusiastas de carros esportivos, buscando desempenho e um visual marcante.

Conclusão:

O Chevrolet Opala transcendeu sua função como mero veículo de transporte. Ele se tornou um símbolo de status, performance e tradição automobilística brasileira. Sua versatilidade, aliada à robusta construção e a diferentes opções de motorização, garantiram sua popularidade e o seu lugar na história do automóvel no país. A herança do Opala continua viva até hoje, com um grande número de fãs e colecionadores que preservam e restauram esses clássicos.